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Vacina contra COVID-19 nas clínicas particulares

Tudo o que você precisa saber sobre a vacina contra o Coronavírus nas clínicas particulares

 

A pandemia do novo coronavírus colocou o mundo em alerta, desafiando

cientistas a desenvolver em tempo recorde  uma vacina que fosse eficaz contra o vírus.

Após 1 ano de início da pandemia e muita pesquisa,  o mundo já possui várias opções para se vacinar contra o coronavirus, causador da doença COVID-19.

No Brasil, a vacinação começou no dia 17 de janeiro de 2020.

Apesar de mais de 6 milhões de pessoas terem recebido as primeiras doses das vacinas CoronaVac ou Oxford/AstraZeneca, até a presente data (27/02/2021), este número representa pouco mais de 3% da população vacinada.  Há necessidade, portanto, de acelerarmos a vacinação para: (1) minimizar o surgimento de novas variantes do vírus, que transmitem mais rapidamente e tendem a ”escapar” da imunidade conferida pelas vacinas; (2) viabilizar a imunidade de grupo.

 

Quais as vacinas contra o Coronavírus disponíveis atualmente?

Atualmente existem 5 tipos de vacinas disponíveis, as quais são bastante seguras. As duas primeiras abaixo estão sendo aplicadas atualmente no Brasil, após receberem autorização emergencial.

 

• Sinovac/Butantã(CoronaVac): de origem chinesa, é feita com o vírus inativado, em duas doses, via intramuscular, com intervalo de 21/30 dias. Eficácia em torno de 50%

 

• Oxford/AstraZeneca/Fiocruz: a vacina produzida pela universidade inglesa usa a tecnologia de vetor viral não replicante, ou seja, usa um vírus vivo modificado, que não consegue se reproduzir e gera resposta imune, mas não  causa o surgimento da doença no paciente que recebe a vacina. Também  aplicada em duas doses, via intramuscular, com intervalo de 30/90 dias. Possui eficácia de 84%.

 

• Pfizer/BioNTech: essa vacina utiliza a tecnologia de mRNA, conhecido também como RNA-mensageiro (imitador). Por meio de engenharia genética, reproduzem o RNA do vírus, gerando resposta imunológica. A vacina da Pfizer recebeu no dia 23 de fevereiro registro definitivo pela ANVISA para uso no Brasil, mas ainda não está disponível. É aplicada em duas doses e com eficácia de 95%, com necessidade de armazenamento entre 25 a 70 graus negativos.

 

• Moderna: também utiliza o RNA mensageiro, que imita uma parte do coronavírus, para gerar a resposta imunológica. Tambem necessita aplicação em duas doses e possui eficácia de 94%. A vacina da Moderna deve ser armazenada a –20°C, necessitando como a vacina da Pfizer, de uma rede de frio especializada.

 

• Sputinik V: a vacina russa, utiliza tecnologia com vetor viral semelhante à da Oxford, também administrada em duas doses., Segundo estudos disponíveis, a eficácia seria de 91%

 

• Johnson & Johnson: essa vacina também utiliza tecnologia de vetor viral e se diferencia por ser dose única, não precisar de refrigeração a baixas temperaturas (o que otimiza as aplicações e facilita o transporte), e já foi aprovada pela Anvisa em caráter emergencial. Entretanto, o governo Brasileiro ainda não chegou a acordos quanto a compra do imunizante. A eficácia varia de 57% a 72%.

 

Mas e quanto a rede privada? Quando as clínicas poderão aplicar a vacina contra o coronavírus?

 

A rede privada ainda não tem acesso às vacinas contra o coronavírus, porque a prioridade dos laboratórios tem sido a negociação e distribuição para órgãos governamentais. No Brasil o governo tem priorizado os grupos de maior risco, como funcionários da área da saúde e idosos.

Como vimos acima, a Pfizer recebeu o registro definitivo da Anvisa, , podendo ser uma opção de comercialização  para clínicas particulares.

É possível que as doses possam ser comercializadas ainda no primeiro semestre de 2021. No entanto, vale ressaltar que não há garantias de que haja vacinas disponíveis nas clínicas privadas do Brasil.

 

Alem disto, qualquer vacina candidata  deve passar pelas avaliações da CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos), órgão interministerial responsável pela precificação de medicamentos no Brasil.

Mesmo havendo uma emergência na aprovação, o percurso para a comercialização de vacinas é longo e pode ser lento.

Entendemos que as vacinas para a rede privada não estão longe de se tornarem realidade, porém ainda não há previsão da comercialização neste momento.

A Cedipi Goiânia  está atenta para cada movimento dos laboratórios; assim poderemos trazer atualizações quanto à vacinação em clínicas no Brasil.

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